O monumento, um monolito com blocos de pedra de mão, tem a efÃgie do médico. A peça em bronze é cópia da existente na Praça Tobias Barreto, em Vila Isabel.
A efÃgie foi furtada em 2009.
Biografia:Nasceu no Rio de Janeiro, a 27 de fevereiro de 1853, aquele que se chamou Francisco de Menezes Dias da Cruz e que se tornaria, mais tarde, médico homeopata dos mais notáveis do seu tempo. Filho de antecedente de igual nome, professor da faculdade de Medicina, e de Rosa de Lima Dias da Cruz. Quando aluno da Faculdade de Medicina, perdeu o pai. Foi bibliotecário durante dez anos da Câmara Municipal, sendo demitido à época da Proclamação da República, sob a falsa imputação de monarquista. Presidiu o curso de Hahnemanniano e o Instituto Hahnemanniano do Brasil. Homem de invulgar cultura e possuidor de grande clÃnica, o Dr. Dias da Cruz não fugia dos deveres caritativos, dando expansão aos seus sentimentos humanitários. Estudioso desde a infância preocupava-se com a ciência homeopática, deixando riquÃssima biblioteca. Francisco Dias da Cruz foi conduzido ao espiritismo acicatado pela curiosidade ao Ter notÃcia de seu genitor, que fora também médico como ele, e já desencarnado, distribuÃa receituários, após as sessões de Doutrina EspÃrita, na sede da FEB, através de um médium. Não obstante incógnito no ambiente, o EspÃrito que, na vida material, fora também chamado de Dias da Cruz, manifesta-se e solicita a presença do filho na mesa dos trabalhos. Surpreso, Dias da Cruz se aproxima para um diálogo de emoções indescritÃveis. Nascia, ali, inquebrantável compromisso do grande médico homeopata Dr. Dias da Cruz com a Doutrina dos espÃritos. E de tal monta fora esse compromisso que, alguns anos depois, em 1890, o ilustre médico era eleito presidente da FEB, cargo que exerceu até os primeiros dias de 1895. E em 1896, ainda em decorrência de uma proposição do Ãnclito Bezerra de Menezes, e em face dos extraordinários serviços prestados à FEB, Dias da Cruz foi aclamado seu presidente honorário. TÃtulo que poucos obtiveram. Desencarnou no Rio de Janeiro em 30 de setembro de 1937, com 84 anos de idade, deixando belÃssimo rastro de luz simbolizado pelos bons serviços prestados e indiscutÃveis exemplos de homem de bem. FONTE: Revista Reformador de set./1987, dez.1987, fev.1990, fev.1991, fev.1992 e junho/1995,. Agenda EspÃrita de 1998.
* Fontes dos dados (ver bibliografia)