A idéia da elevação de um monumento aos heróis do drama épico da Retirada da Laguna e de Dourados, capitaneados pelo Tenente Antônio João, data de 1920. O primeiro projeto proposto foi de autoria do General Maciel de Miranda, e deveria ser erguido no pátio interno do Quartel-general do Rio de Janeiro, depois Ministério da Guerra. O atual monumento, em bronze e granito foi uma iniciativa do Coronel Pedro Cordolino Ferreira de Azevedo.
Sobre uma base circular, esta uma cripta onde se encontram os retos mortais do Coronel Camisão, do Guia Lopes e o cenotáfio do Tenente Antônio João, desde 15 de novembro de 1941 quando foi inaugurada. Desta ergue-se a coluna onde esta a alegoria da Vitória. Ao centro da coluna estão as estátuas dos três principais heróis: o Tenente Antônio João, no momento em que, baleado, cambaleando; o Guia Lopes, recurvado, apoiando o queixo no dorso da mão esquerda, e o Coronel Camisão, com a fisionomia de quem tem uma grave decisão a tomar, tendo numa das mãos a espada e na outra o mapa de campanha. Mais acima, do ponto onde parte a coluna, erguem-se três grandes alegorias em bronze, representando a Pátria, a Espada e a História
Diversos artistas participaram na execução monumento: a grade à entrada da cripta é de Curzio Zani; a porta de entrada do recinto de Calmon Barreto; a imagem de Cristo sobre a lápide do mesmo artista; o lanceiro guardando o sarcófago de Leão Veloso, e os sete medalhões com efÃgies e nomes dos heróis de Adalberto de Matos.